Criada em 2014, a Fórmula E finalmente chega ao Brasil e com uma missão, incentivar os carros elétricos na terra onde o etanol reina como combustível do futuro.
Em meio aos carros flex, os bólidos monopostos da F-E dispararão quase silenciosamente pelo concreto do Sambódromo de São Paulo, no complexo do Pavilhão do Anhembi, na capital paulista.
Oficialmente “2023 Julius Baer São Paulo E-Prix”, a etapa brasileira se dará em 25 de março de 2023, sendo a primeira vez que os carros elétricos da competição percorrem trechos urbanos do país.
Na primeira temporada 2014/2015, o campeão foi Nelsinho Piquet, enquanto a temporada viu Lucas di Grassi como campeão.
Atualmente a categoria em Sergio Sette Câmara, outra grande promessa de campeonato na Fórmula E, que chegará ao país com um novo carro da Spark-Dallara, o chamado Gen3.
Este novo bólido da Fórmula E alcança 325 km/h e terá mais tecnologia a bordo, tendo uma carroceria em delta, o Gen3 chegará com propulsor elétrico de 470 cavalos.
Haverá ainda troca de pneus, saindo a Michelin e entrando a Hankook, agora com 26% de borracha natural, enquanto a asa dianteira ganham um perfil de trapézio.
Construído em fibra de linho e fibra de carbono, o Spark-Dallara terá sistema de regeneração de energia de 600 kW.
Com essa nova geração de monopostos elétricos, a Fórmula E planeja avançar no mundo do automobilismo e agora num mercado que viu em 2022 um aumento expressivo de 50% nas vendas de carros elétricos.
Em setembro, 6.931 carros eletrificados foram emplacados no mercado brasileiro, 50,31% acima de 2021, com destaque para o Caoa Chery iCar com 598 unidades.
Neste ano, por exemplo, o Nissan Leaf chegou a sobrepujar com larga vantagem o Chevrolet Cruze no segmento de hatches médios.
Até setembro já foram vendidos 32.242 eletrificados, sendo 41,75% mais que em 2021.
Ainda que a infraestrutura de recarga não acompanhe a velocidade das vendas, o Brasil segue como um potencial player desse tipo de automóvel.
[Fonte: CNN]
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